A HUMILDADE CRISTÃ
A
HUMILDADE CRISTÃ
Filipenses 2: 1 a 11
Prof. Pedro
Virgínio Neto
Cada ser humano é um mundo à parte. Duas mentes não
se repetem. Não há duas interpretações equivalentes sobre uma dada situação.
Em função dessa singularidade do ser humano e,
também, da corrupção que nos é inerente, tendemos fortemente ao egocentrismo.
Ou seja, Tendemos a tudo interpretar e medir a partir do nosso próprio ego:
Pensamentos, emoções, sentimentos, convicções e desejos.
Uma pausa para reflexão e autocrítica nos fará logo
perceber que esse egocentrismo que na maior parte do tempo é inconsciente, é
uma ilusão. E é fundamento da “vanglória”.
O discípulo de Cristo tem como vocação e meta a
superação desse estado de egoísmo, a fim de viver o padrão de vida do próprio
Cristo.
A força propulsora e mantenedora dessa superação vem
dele, evidentemente.
“Portanto, se há algum conforto em
Cristo, se alguma consolação de amor, se alguma comunhão no Espírito, se alguns
entranháveis afetos e compaixões,
Completai o meu gozo, para que sintais o mesmo, tendo o mesmo
amor, o mesmo ânimo, sentindo uma mesma coisa.” Filipenses 2:1, 2
A doutrina do “esvaziamento de Cristo” fornece, a
nós, profundo material para a reflexão e nos aponta os modos práticos pelos
quais essa humildade cristã pode se expressar em nossas vidas.
Tudo se resume na seguinte assertiva:
“Não atente cada um para o que é
propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros. De sorte
que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus (...). (Filipenses 2:4, 5)
Vale ressaltar a presença do termo “também”, para
que não se conclua disso que o cuidado equilibrado de si mesmo está excluído
desse ensinamento.
O fato fundamental é que cristo assumiu a forma de
servo, humilhando-se e limitando-se para nosso benefício e salvação. Ele se fez
pobre (ontologicamente falando) para que pudéssemos ser enriquecidos espiritualmente.
Em suma, no trono do nosso ser deve estar Cristo,
como “árbitro”. Só assim poderemos nos emancipar de uma existência autocentrada
e conflituosa.
“Sede meus imitadores, como
também eu de Cristo.” (1 Coríntios
11:1)
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