A Lei da Reconciliação
A Lei da Reconciliação
Pedro Virgínio P. Neto
“Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti (porque a ele fizeste algum mal), deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando faze a tua oferta.” (Jesus Cristo. Mateus 5: 23, 24)
As RELIGIÕES, de modo geral, guiam-se pela busca da transcendência e da ligação com a divindade (Conforme o entendimento particular de cada uma), sendo, o divino (DEUS), identificado com a FONTE DO BEM, DA VERDADE E DA JUSTIÇA.
Como entender, pois, que em nome desta busca, tenham ocorrido e continuem a ocorrer tantos CONFLITOS, GUERRAS E MORTES? Dentre outras razões, o desejo de afirmar e de propagar a verdade de seu credo, como forma de serviço a Deus, leva os homens a cometerem loucuras, sandices que atentam contra o coração (Essência) da fé que eles mesmos professam.
Há uma HIERARQUIA DE VALORES E OBRIGAÇÕES, DECORRENTES DA FÉ, que devem ser alvo de consideração, a fim de que a vivência da religiosidade seja equilibrada e coerente com a busca do bem que ela almeja.
No CAMINHO CRISTÃO todas as obrigações do Serviço a Deus se resumem em dois mandamentos: Amar a Deus e amar o próximo. DEUS É LUZ E AMOR. Esta é sua essência. Logo, o serviço a ele prestado deve estar em sintonia com esta essência. Deus ama a toda a humanidade, que é feita à sua imagem e semelhança, devendo os que o servem seguir o mesmo caminho, o que nos leva ao segundo mandamento.
As expressões mais contundentes do amor a Deus, manifestam-se no amor ao próximo. Assim, o seguidor de Jesus Cristo deve buscar, tanto quanto possível e dele depender, estar em paz e harmonia com as pessoas que o cercam: Buscar o perdão e concedê-lo. Este esforço antecede a qualquer outra manifestação formal de adoração.
CAMINHO ESTREITO e difícil. Que Deus nos ajude a trilhá-lo!
“Aquele que diz estar na luz e odeia a seu irmão, até agora está nas trevas. Aquele que ama a seu irmão, permanece na luz, e nele não há nenhum tropeço.” (Apóstolo João. 1João 2: 9, 10)
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