Estudos baseados em Crêr é também pensar de John Stott


Estudos baseados em Crêr é também pensar de John Stott


EBD - Escola Bíblica Dominical
1ª Igreja Batista Regular de Crato
Sala: Jovens
Professor: Pedro Virgínio
Tema Geral (Do bimestre): A relação entre Razão e Fé cristã
Tema da aula: A mente na vida cristã
Livro de Referência: “Crer é também pensar”, de John Stott. ABU editora. Primeira publicação: 1972.
A mente na vida cristã 
1.   Introdução
Como e em que áreas da vida cristã, devemos usar a mente?
1. Adoração verdadeira
2. Fé: Crença ilógica no improvável?
3. Santidade
4. A orientação cristã
5. Apresentação do Evangelho
6. O ministério e os dons.

2.    Desenvolvimento da lição – A mente na vida cristã

A.  Adorar a Deus é dar glória “devida ao seu nome”. Conceito dos Salmos
Salmo 104

Salmo 105

Salmo 106

Salmo 107

Salmo 136


·         Exemplo de adoração irracional
Atos 17: 23


·         A adoração, pública ou privada, deve ser uma resposta à revelação de Deus. Bem como a oração deve apoiar-se no entendimento para a edificação da mente.
1 Coríntios 14: 13 - 15



B.  Fé: Crença ilógica no improvável?
·         Fé não é credulidade: “A Fé e a visão são posta em oposição na Bíblia, mas não a fé e a razão.”
·         Fé não é “otimismo” ou auto-afirmação (Cf. Norman Vincent Peale)
·         A Fé é confiança racional: Uma confiança que se apóia de forma refletida e segura na fidelidade de Deus.
1 Sm 30:1 a 6


·         “A fé cristã é essencialmente reflexiva” (Lloyd Jones).  Observação e dedução
Mateus 6: 30

·         O batismo e a ceia do senhor são símbolos que devem ser compreendidos e interpretados
Lucas 22: 19

1 Coríntios 10:2


·         Plena convicção de fé...
Hebreus 10: 22


“Metade de nossas dúvidas e medos surgem de uma percepção vaga de verdadeira natureza do evangelho de cristo.” (J. C. Ryle)

C.  Apelo à santidade
·         O papel da mente no processo de santificação tem sido geralmente negligenciado.
·         Precisamos ter uma clara visão de quem somos, das leis morais e dos mandamentos de Deus.

·         No episódio da tentação, Jesus tinha a questão resolvida desde o primeiro momento, na mente. A batalha, geralmente é ganha na mente.
Mateus 4: 1 a 11

Romanos 12:2

Filipenses 4: 8

Colossenses 3: 1,2

Romanos 8:5


·         “O tipo de alimento que nossa mente consome vai determinar o tipo de pessoa que nos tornaremos.”

D.  A orientação do cristão
·         Como descobrir a vontade de Deus? É desejo de deus guiar-nos.
Provérbios 3:6

Efésios 5: 17

Colossenses 4:12

Devemos distinguir dentro da vontade de Deus revelada, a GERAL e a PARTICULAR
VONTADE GERAL: Revelada na Escritura. O modo de descobri-la é ESTUDANDO, DISCUTINDO e ORANDO.
VONTADE PARTICULAR: Não Revelada diretamente na Escritura. É diferente para cada indivíduo. O modo de descobri-la é usando a mente e o senso comum, baseando-se na Palavra de deus e na dependência do Espírito Santo.
Salmo 32: 8, 9

Orientação: Bíblia, Oração, conselho, senso comum

E.  Apresentando o Evangelho
·        A convicção nasce da Fé. A Fé nasce do conhecimento. A mensagem do Evangelho proclamada por Paulo era dirigida à mente dos ouvintes. Uma mensagem altamente reflexiva.
Romanos 10: 13 a 14

2 Coríntios 5: 11

Atos 17: 2 a 4

·         Paulo permanecia por longos períodos pregando numa mesma cidade (Ensino)

Duas Razões para o uso da mente na proclamação do Evangelho:
1.    A mensagem visa “Persuadir” os homens: As palestras de Paulo duravam em média 5 horas diárias. Em um ano, eram mais de 3200 horas de ensino.
Atos 19:8 a 10


2.    A “conversão” é uma resposta à verdade.
Romanos 6:17

Mateus 13: 19

Objeções que são apresentadas à apresentação de um Evangelho que apela para a mente:
1. O Evangelho racional exalta o Ego: Evidente que tal perigo existe. Mas a proposta é de respeitar a integridade intelectual do homem.
2. O Evangelho Racional desqualifica a pessoa não letrada: A proposta não é de uma pregação acadêmica, mas racional. Um homem não letrado é racional, evidentemente.
Romanos 1:14

Mateus 13:19

3. O Evangelho racional dispensa a ação do Espírito Santo: É uma falsa antítese. Dar conteúdo doutrinal à mensagem, não é sinal de descrença.  A pregação deve dirigir-se ao homem integral:
ENTENDIMENTO
SENTIMENTO
VONTADE
F.   O ministério e os dons
O propósito dos dons e dos ministérios é a edificação da Igreja.

1 Coríntios 12:7

1 Pedro 4: 10,11

Atos 20: 28

1 Pedro 5: 2

Colossenses 1: 28

Tito 1: 9

1 Timóteo 4: 13

2 Timóteo 2: 15, 24

2 Coríntios 6: 6


FINAL





EBD - Escola Bíblica Dominical
1ª Igreja Batista Regular de Crato
Sala: Jovens
Professor: Pedro Virgínio
Tema Geral (Do bimestre): A relação entre Razão e Fé cristã
Tema da aula: Motivos para usar a mente
Livro de Referência: “Crer é também pensar”, de John Stott. ABU editora. Primeira publicação: 1972.

1.   Introdução
“Opiniões são mais fortes que exércitos”
Dica de Filme: A origem (Com Leonardo dicaprio)
O pensamento molda nossas ações
O pensamento é um meio de difundir o evangelho e o conhecimento de Cristo
Por trás de todo movimento histórico, houve uma filosofia que capturou as mentes e moldou os comportamentos sociais.
No contexto atual: Dominado por ideologias falsas ou em oposição ao evangelho.

CR2J
2.    Desenvolvimento da lição - Razões para o uso da mente

A.   Somos criados como seres pensantes (CRIAÇÃO)
Gêneses 2 e 3
Imagem e semelhança de Deus
Discernimento do bem e do mal
Nomeou os seres
Reconheceu a compatibilidade de sua espécie com a mulher
Salmo 32:9

Salmo 73:22

Provérbios 6: 6 – 11

Jeremias 8:7

Animais agem pelo instinto. O Ser humano age pela inteligência.
É fato que o homem tem a mente “obscurecida” pelo pecado
Efésios 4:18


Romanos 1:18 a 23


Somos convidados a usar a razão e o senso comum
Isaías 1:18


Mateus 16: 1 a 4

Racionalização: Processo psicológico de defesa do EU“O ser humano é tão racional que se não tiver uma razão, ele inventa uma”.



B.   A compreensão da revelação exige (REVELAÇÃO)
Toda revelação é racional: A natureza, Cristo e a Escritura
Salmo 19: 1 a 4


Romanos 1: 18 a 23

Atos 17: 24 a 31

A ciência depende da capacidade de leitura da natureza (Galileu, Kepler, Einstein)
“O homem pode pensar os pensamentos de Deus” (Kepler)

A Escritura
Jesus, o Verbo feito carne
João 1: 1 a 3

A comunicação verbal pressupões uma mente capaz de compreendê-la e interpretá-la.
Na limitação de nossa mente Deus toma a iniciativa de reveler-se.

C.  A redenção: Mente renovada (REDENÇÃO)
Para que ocorra a Redenção é preciso que o homem entenda a mensagem que lhe é dirigida à mente e responda a ela de modo positivo.

Proclamação do Evangelho
1 Coríntios 1:21

1 Coríntios 2: 15,16

Colossenses 3:10

1 Coríntios 10:15


“Uma mente cristã é “uma mente treinada, informada, equipada para lidar com informações de controvérsia secular utilizando um modelo de referência baseado em pressuposições cristãs”
(Harry Blamires)

“não existe mais uma mente cristã. E é claro que ainda existe uma ética cristã, uma prática cristã e uma espiritualidade cristã... porém, como ser pensante, o cristão moderno sucumbiu à secularização”.

O pensador cristão “desafia os preconceitos existentes... incomoda os complacentes... obstrui os pragmáticos ocupados... questiona o próprio fundamento de tudo relacionado a ele e...é um incômodo.”

Pressupostos cristãos
Existência do sobrenatural
Perversidade do mal
Existência da verdade
Valor da autoridade
Valor da pessoa humana
Dentre outros

Cristo – Sabedoria de Deus
1 Coríntios 1:30



D.  Julgados por nosso conhecimento (JULGAMENTO)

Conhecimento e resposta diante da verdade é a base para a responsabilização no julgamento.
Jeremias 7: 25, 26

João 18:48

Romanos 1:21


O Antigo e o Novo testamento enfatizam o lugar do conhecimento na vida cristã
Provérbios 1:22

Provérbios 3: 13,15

Colossenses 1:9,10

Filipenses 1: 9 a 11

Efésios 1: 17 a 19

2 Pedro 1:15



FINAL






EBD - Escola Bíblica Dominical
1ª Igreja Batista Regular de Crato
Sala: Jovens
Professor: Pedro Virgínio
Tema Geral (Do bimestre): A relação entre Razão e Fé cristã
Tema da aula: A relação entre razão e fé e os perigo de uma religião sem pensamento reflexivo
Livro de Referência: “Crer é também pensar”, de John Stott. ABU editora. Primeira publicação: 1972.


1.    Introdução
O tema tratado historicamente
Primórdios da Igreja
Atos 17: 22 – 29: “O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens”.

Agostinho
(354 dc - 430 dc)
“A fé e a razão caminham juntas, mas a fé vai mais longe.” (Agostinho)
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“Ela (a Razão) não elimina a fé, mas ao contrário, fortalece-a e ambas se complementam. O homem não pode crê em alguma coisa desprovido de um conhecimento daquilo que o faz crer”.

Anselmo
(1033 dc - 1109 dc)
“As verdades de fé estão pressupostas nos seus conteúdos (entenda-se nos conteúdos da razão), que não são frutos da investigação racional, mas a ela (a razão) são oferecidos pela própria fé, que permanece o ponto de partida, uma espécie de pilastra, de toda construção racional.”

Tomás de Aquino
(1225 dc - 1274 dc)
“Ao debater com pagãos, uso a Razão; com judeus, o Antigo Testamento; com hereges, toda a Escritura.”

R. C. Sproul
(1939 dc -    )
“O cristianismo não tem bases no racionalismo. Entretanto, a rejeição do racionalismo na igreja moderna freqüentemente traz consigo a rejeição da racionalidade. Essa rejeição é em si irracional.”

2. Razão e Fé

Hebreus 11: 1



Razão
Isaías 1: 3


Jeremias 8: 7


1 Coríntios 13: 11 a 13



3. Desafio: Manter o equilíbrio rejeitando:
Anti-intelectualismo
Academicismo racionalista

Objetivo: questionar a Fé rasa e sem reflexão

4. Perigos que ameaçam os cristãos:
Adoção de uma Fé baseada em “clichês”
Sentimentalismo
Emocionalismo
Repulsa ao conhecimento embasado em argumentos

5. Resultados: 
a)    Formas de misticismo
b)    Apelo à ignorância como defesa

c)    Zelo sem reflexão
Romanos 10: 2


d)     Desequilíbrios
Catolicismo
Ao ritualismo
Radicais (Cristãos de “esquerda”)
Às ações políticas e sociais
Pentecostalismo
À experiência
Neo- pentecostalismo
Negação quase total da reflexão

Conclusão: O anti-intelectualismo cristão é uma forma de fuga da responsabilidade de usar a mente cristã.

6. Vários textos bíblicos

Provérbios 1: 4 - 6

Provérbios 2:11

Jó 38:36

Lucas 2: 47

1 Coríntios 2: 16

1 Coríntios 1: 17 - 23


Referências
4.    http://tuporem.org.br/fe-e-razao/ (Fé e Razão)

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