Uma jóia da qual o mundo precisa: A sinceridade

Uma jóia da qual o mundo precisa: A sinceridade

Pedro Virgínio P. Neto

“de modo algum jureis: Nem pelo céu...nem pela terra...nem por jerusalém... nem pela tua própria cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto.” (Jesus Cristo. Mateus 5:34)

   Quando éramos crianças, com frequência fazíamos juramentos para conferir valor e credibilidade às nossas afirmações: Você jura? Juro! Pela alma de sua mãe? Sim! Pela alma de minha mãe! Mas que poder possuíamos sobre o destino das almas de nossas mães?              Não podemos empenhar o que não é nosso.O juramento empenha algo, como quem recebe um empréstimo e empenha uma bicicleta para garantia do credor. No ensino de Jesus Cristo estão contidas duas importantes lições.

    A primeira é que qualquer domínio que pensemos ter sobre coisas ou lugares é ilusório. Não posso penhorar o que não é meu. O Céu pertence a Deus, bem como a terra. A minha própria vida está, em última instância, fora de meus domínios (Não posso tornar um  cabelo branco ou preto). Estamos cercados de circunstâncias que atestam isto. Só temos nossas palavras, cuja garantia deve ser a sinceridade contida em nossas intensões.

   Esta é a segunda lição, que de nossa boca saia, tanto quanto possível, apenas o que possa ser devidamente cumprido. As falsas promessas são confrontadas: Não posso comprar sabendo, de antemão, que não poderei ou não me empenharei para pagar. Não devo dizer que “irei” e que “me aguarde” se , de antemão, já decidi que não vou. O que está em questão no ensinamento do Mestre, mais do que o simples juramento, é a verdade que devemos perseguir em nossas relações cotidianas. Se há algo que para Deus é como uma jóia preciosa, este algo é a Verdade:
“Quem Senhor, habitará no teu tabernáculo?(...) O que vive com integridade, e pratica a justiça, e, de coração, fala a verdade.” (Rei Davi. Salmo 15: 1,2)