Forasteiros e Peregrinos na terra


Forasteiros e Peregrinos na terra

Pedro Virgínio P. Neto

"Eu lhes tenho dado a tua palavra, e o mundo os odiou, porque eles não são do mundo, 
como eu do mundo não sou" (Jesus Cristo. João 17:17)

Há alguns anos conheci um jovem, recém convertido ao Evangelho de Jesus Cristo, que andava pelos corredores do seu curso, na Universidade Regional do Cariri, dizendo "não ser deste mundo". Não demorou a correr o boato de que ele estaria ficando louco. Na verdade, ele apenas fazia referência a estas palavras de Jesus Cristo.
O MUNDO, no ensino de Jesus, refere-se ao sistema de valores e convicções predominante entre os homens e que são incompatíveis com o Evangelho.
Assim entendido, como "Sistema" ou como "planeta", o fato é que o mundo não é morada definitiva de nenhum de nós. Steve Jobs reconheceu isto ao afirmar: “Lembrar que estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que já encontrei para me ajudar a tomar grandes decisões” (1).
A perspectiva da própria mortalidade, quando assumida, desperta na maioria dos seres humanos um sentimento de ser um peregrino ou um forasteiro na terra e o consequente desejo de que haja uma pátria transcendente, ou seja, para além deste mundo.
A este anseio humano o Evangelho responde afirmando que “na casa do Pai há muitas moradas” e lugares preparados. Além disso revela o caminho que conduz a estas moradas: “Eu Sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai se não for por mim.” (Jesus Cristo, João 14: 6).
(1). DELL’ISOLA, Alberto. Mentes Brilhantes. p. 117)
(2). http://noticias.gospelprime.com.br/livro-biografia-steve-jobs-morrer-buscando-deus/

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